O Transtorno de Processamento Sensorial (TPS) é uma condição neurológica que afeta a forma como o cérebro interpreta e responde aos estímulos sensoriais do ambiente. Crianças e até adultos com esse transtorno podem reagir de maneira exagerada ou insensível a sons, luzes, texturas, cheiros e outros estímulos sensoriais. Por isso, o TPS impacta diretamente a qualidade de vida, o desenvolvimento emocional e o comportamento social.
Neste artigo, vamos explicar o que é o Transtorno de Processamento Sensorial, como diagnosticá-lo, quais são suas principais características, os impactos na saúde física e emocional da criança, o papel da família no suporte e como psicólogos e psiquiatras infantis atuam no tratamento. Ao final, você entenderá também por que a Aster Psicologia e Psiquiatria Guarulhos é referência em acolhimento e tratamento de crianças com esse tipo de transtorno.
O Que É o Transtorno de Processamento Sensorial?
O Transtorno de Processamento Sensorial é uma condição em que o cérebro tem dificuldade em organizar e interpretar corretamente as informações captadas pelos sentidos. Isso significa que sons, cheiros, gostos, luzes, movimentos e texturas podem ser percebidos de maneira exagerada ou diminuída, o que afeta o comportamento e o desenvolvimento.
Embora o TPS não esteja oficialmente classificado como um transtorno no DSM-5 (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), ele é amplamente reconhecido por terapeutas ocupacionais e profissionais de saúde mental como uma condição real e limitante para muitas crianças e suas famílias.
Como Diagnosticar o Transtorno de Processamento Sensorial?
O diagnóstico do Transtorno de Processamento Sensorial é feito por meio de uma avaliação clínica detalhada, geralmente conduzida por terapeutas ocupacionais, psicólogos e psiquiatras infantis. O processo envolve:
- Observação direta do comportamento da criança em diferentes contextos.
- Questionários aplicados aos pais ou cuidadores.
- Testes padronizados de integração sensorial.
- Avaliação do histórico do desenvolvimento neuropsicomotor.
Não existe um exame laboratorial específico para diagnosticar o TPS, o que torna essencial a escuta clínica e a análise comportamental. A atuação interdisciplinar é fundamental, envolvendo psicólogos, fonoaudiólogos, neuropediatras, psiquiatras e terapeutas ocupacionais especializados em integração sensorial.
Quais São as Características do Transtorno de Processamento Sensorial?
O TPS pode se manifestar de diferentes formas, pois afeta cada criança de maneira única. No entanto, algumas características são comuns:
Hipersensibilidade Sensorial
A criança reage de forma exagerada a estímulos normais do ambiente. Exemplos:
- Cobrir os ouvidos com sons considerados normais.
- Recusar alimentos com determinadas texturas.
- Evitar cortes de cabelo ou etiquetas nas roupas.
Hipossensibilidade Sensorial
Neste caso, a criança precisa de estímulos mais intensos para responder. Alguns exemplos:
- Bater o corpo contra superfícies.
- Procurar contato físico com intensidade.
- Ter pouca reação à dor ou frio.
Busca Sensorial
A criança constantemente procura por estímulos sensoriais para se autorregular. Isso pode incluir:
- Girar sobre si mesma.
- Correr repetidamente.
- Colocar objetos na boca com frequência.
Esses comportamentos não são apenas “birras” ou fases do desenvolvimento — são sinais de uma dificuldade real no processamento sensorial.
Como Se Comporta a Criança com Transtorno de Processamento Sensorial?
O comportamento da criança com TPS varia de acordo com o tipo de desregulação sensorial que ela apresenta. De maneira geral, essas crianças podem demonstrar:
- Dificuldade em ambientes com muitos estímulos (shoppings, festas, escolas).
- Agressividade ou choro sem motivo aparente.
- Rejeição ao toque ou excesso de contato físico.
- Problemas para dormir ou se alimentar.
- Baixa tolerância à frustração.
- Dificuldade para brincar com outras crianças.
- Isolamento social ou dificuldade de comunicação.
Esses comportamentos podem ser confundidos com autismo, TDAH ou distúrbios de comportamento, por isso o diagnóstico diferencial é essencial.
Quais São os Impactos na Saúde Física e Emocional?
O Transtorno de Processamento Sensorial pode afetar significativamente a saúde física e emocional da criança. Alguns impactos incluem:
Saúde Física
- Problemas alimentares, como seletividade extrema ou recusa alimentar.
- Dificuldade com coordenação motora grossa e fina.
- Transtornos do sono, com insônia ou sono agitado.
- Fadiga constante por esforço excessivo para se autorregular.
Saúde Emocional
- Ansiedade e estresse em ambientes novos ou muito estimulantes.
- Baixa autoestima, por não conseguir acompanhar os colegas.
- Frustração constante e episódios de raiva ou choro.
- Dificuldades no vínculo com cuidadores e professores.
A criança sente que algo está errado, mas não consegue expressar em palavras. Por isso, é comum que ela manifeste esses sentimentos por meio do corpo e do comportamento.
Como a Família Pode Ajudar?
A participação da família é um dos pilares fundamentais no tratamento do TPS. Algumas estratégias que podem ajudar:
- Estabelecer Rotinas
Rotinas previsíveis ajudam a criança a se sentir segura. Evite mudanças bruscas no ambiente ou na rotina sem preparo prévio.
- Adaptar o Ambiente
Reduza estímulos excessivos em casa, como luzes fortes, sons altos e odores fortes. Crie um espaço seguro e acolhedor para autorregulação.
- Conhecer os Gatilhos
Observar os momentos em que a criança apresenta maior desconforto sensorial e evitar ou adaptar esses contextos.
- Buscar Informação e Apoio
Participar de grupos de apoio, ler sobre o TPS e manter contato constante com os profissionais de saúde são atitudes essenciais.
A família também deve cuidar da própria saúde mental, pois o impacto emocional sobre os pais é significativo. Psicoterapia familiar pode ser indicada em muitos casos.
O Papel do Psiquiatra Infantil e do Psicólogo no Tratamento
O tratamento do TPS é multidisciplinar, e o psiquiatra infantil e o psicólogo desempenham papéis essenciais no cuidado da criança.
Psiquiatra Infantil
- Avalia se há comorbidades, como TDAH, autismo ou ansiedade.
- Prescreve medicamentos, se necessário, para ajudar na regulação emocional e comportamental.
- Realiza o acompanhamento psiquiátrico junto à equipe terapêutica.
Psicólogo Infantil
- Trabalha habilidades emocionais e sociais.
- Realiza terapia comportamental para lidar com as reações a estímulos sensoriais.
- Atua na orientação familiar, ajudando os pais a compreenderem melhor o transtorno e as necessidades da criança.
Terapias como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) e a Terapia de Integração Sensorial são muito eficazes quando combinadas.
Por Que Contar com a Aster Psicologia e Psiquiatria Guarulhos?
A Aster Psicologia e Psiquiatria Guarulhos é referência em atendimento humanizado e especializado para crianças com Transtorno de Processamento Sensorial. Contar com a equipe da Aster significa ter acesso a:
- Equipe multidisciplinar com psiquiatras infantis, psicólogos, terapeutas ocupacionais e outros profissionais especializados.
- Diagnóstico assertivo e personalizado.
- Terapias adaptadas às necessidades sensoriais de cada criança.
- Acolhimento familiar, com orientação e apoio constante aos pais.
- Ambiente preparado para crianças com hipersensibilidade ou hipossensibilidade sensorial.
A Aster entende que cada criança é única e precisa ser tratada com empatia, respeito e técnica. O objetivo é promover o desenvolvimento pleno e o bem-estar emocional da criança e da família.
Exemplos e Curiosidades sobre o Transtorno de Processamento Sensorial
- Curiosidade 1: O termo “transtorno de processamento sensorial” foi amplamente popularizado pela terapeuta ocupacional americana Jean Ayres, nos anos 1970.
- Curiosidade 2: Muitos adultos também vivem com TPS sem saber, e descobrem o transtorno após o diagnóstico de seus filhos.
- Curiosidade 3: Algumas crianças com TPS têm “superpoderes sensoriais”, como olfato ou audição extremamente aguçados, o que pode ser canalizado positivamente.
- Exemplo real: Uma criança com hipersensibilidade auditiva pode não suportar o barulho de um aspirador de pó ou da descarga do banheiro, o que causa crises de choro e ansiedade.
- Exemplo clínico: Crianças com hipossensibilidade podem se machucar com frequência, porque não percebem a dor ou os limites do próprio corpo.
O Transtorno de Processamento Sensorial é uma condição desafiadora, mas com o diagnóstico correto, apoio familiar e intervenção terapêutica adequada, é possível proporcionar qualidade de vida e pleno desenvolvimento à criança. O papel dos psicólogos, psiquiatras e terapeutas é fundamental nesse processo.
Se você desconfia que seu filho pode apresentar sinais de TPS, não hesite em buscar ajuda. A equipe da Aster Psicologia e Psiquiatria Guarulhos está pronta para acolher, orientar e cuidar da sua família com carinho, técnica e respeito.
Agende uma avaliação e transforme o futuro do seu filho com o suporte que ele merece.
Palavras-chave para SEO: transtorno de processamento sensorial, TPS, criança com hipersensibilidade sensorial, como diagnosticar TPS, psicólogo infantil, psiquiatra infantil Guarulhos, tratamento TPS, integração sensorial, Aster Psicologia e Psiquiatria Guarulhos, sinais do transtorno sensorial.